sexta-feira

Poder da música

Pensando com os meu botões outro dia, percebi quão poderosa é a música em nossas vidas. Música é o tipo de coisa que todo mundo gosta, não é mesmo? Música nos faz felizes (ou tristes, depende da música), música nos faz rebolar no meio da casa e cantarolar bem alto (isso é ainda pior quando já estamos felizes com outras coisas) e mais do que isso, música nos faz lembrar de momentos que passamos.
Quem nunca escutou uma música, se lembrou de algo, fechou os olhos só para tentar sentir de novo aquele momento que a música o faz lembrar? Quem nunca deu um sorrisinho quando escutou uma música só porque tem um amigo muito bobo que gosta da canção? Quem nunca teve vontade de fazer alguma coisa só porque a música o lembrou de algo que costumava fazer? Quem nunca se lembrou de alguma fase da vida da qual morre de saudades? E quem nunca quis escutar uma música só para se lembrar de quando você fez aquilo e aquilo...?
A música tem o poder de nos lembrar de momentos da vida que não lembraríamos com facilidade, ou sentir alguma coisa que nunca seríamos capazes de sentir...
E quando vemos que a letra da canção se encaixa perfeitamente na sua vida? Dá a vontada de gritar e falar: "Essa música foi feita pensando e mim!!!". E quando adoramos tanto uma música que apertamos repeat, deixamos ela tocar sem parar, percebe que já faz um tempão e tem certeza de que você não a escutou menos de 50 vezes... hahaha. Eu sempre faço isso com música nova da Selena.
Música tem o poder de mudar o nosso humor, mexer com os nossos sentimentos e nos fazer lembrar de coisas especiais...!
Então, vá até o seu MP3/celular/computador/Ipod e coloque AQUELA música! Escute, ria, chore, dance de um jeito que você nunca faria na frente de alguém e reviva intensamente momentos marcantes de sua vida!
Un gran besito, la española que le gusta las canciones...

terça-feira

Oscar 2011

Como todos sabem (espero que saibam, hum) domingo foi noite de gala em Los Angeles. E como era de se esperar, a Garota de NY acompanhou a maior festa do cinema. Quer dizer, pela televisão, é claro.
Ainda acho que foi melhor que no ano passado. Não sou nenhuma crítica cinematográfica, mas os filmes de 2011 - e todos os outros concorrentes a outras categorias - me agradaram mais (sem desmerecer Avatar e cia., certo?). Gigantes como "Black Swan", "The King's Speetch", "The Social Network", "The Inception", "The Kids Are All Right" disputaram a estatueta de melhor filme do ano. 
Os carismáticos James Franco e Anne Hathaway
Ah, e impossível não citar os anfitriões do 83rd Academy Awards: Anne Hathaway e James Franco. Simplesmente amo a Anne, de "O Diário da Princesa" à "Valentine's Day" (e confesso que estou louca para assistir "Love And Other Drugs"). Quanto a James Franco, tinha apenas ouvido falar algumas vezes. Se não me engano, assisti apenas "Nunca Fui Beijada" (sim, com a Drew Barrymore) e sua participação em "O Amor Não Tira Férias". E agora, é claro, fiquei interessada em "127 horas", seu mais novo filme (indicado aos prêmios de melhor filme, ator, roteiro adaptado e outras três categorias, apesar de não ter faturado nenhuma estatueta). P.S.: Será que a Anne me empresta um dos vestidos dela?
Sem contar que a dupla fez uma paródia de 20 segundos (suficientes para despertarem uma saudade danada da década de 70) do filme "Grease", protagonizado por John Travolta e Olivia Newton-John. Quem se lembra, levanta a mãozinha! o/ Eu! 
O fato é que Franco e Hathaway formaram um belo casal. Carismáticos, simpáticos, divertidos; e tudo isso sem saírem do contexto 'sério' da premiação. A aposta da Academia em uma dupla mais jovem para chamar a atenção das novas gerações, foi um sucesso. 
E é claro que eu não poderia me esquecer da pequena homenagem a "...E O Vento Levou" logo na abertura do Oscar, apresentada por Tom Hanks. Relembraram também clássicos como "O Senhor dos Anéis" e "O Mágico de Oz" (lembrando que o mesmo diretor deste, também dirigiu 45 % de ...E O Vento Levou). Não tive a oportunidade de assistir o começo da premiação, pois acompanhei a cerimônia pela TV aberta, que demorou um pouco a iniciar sua transmissão. Mas uma amiga me contou e corri para achar um vídeo exibindo a homenagem a meu filme preferido. Consegui apenas assistir no dia seguinte, em uma pequena 'sessão remember' da TV. 
(esq. para dir.) Chistian Bale, Natalie Portman, Melissa Leo e Colin Fith, os melhores atores da noite.

Infelizmente, o documentário brazuca "Lixo Extraordinário", não venceu. A parceria entre Brasil e Inglaterra era uma das produções favoritas ao Oscar; mas ao ouvirmos a lendária Oprah Winfrey apresentar "Inside Job" como o documentário vencedor, muitos corações ficaram apertados. Não vamos perder as esperanças. Todos se lembram de que a nossa rainha Fernanda Montenegro foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999, por sua atuação em "Central do Brasil"? Ficou ao lado de nomes como Marryl Streep ("One True Thing"), mas perdeu para Gwyneth Paltrow, de "Shakespeare Apaixonado". E o próprio filme, "Central do Brasil", foi indicado a Melhor Filme de Língua Estrangeira. Quem sabe um dia não sou eu, lá em cima, sendo premiada e representando nossa terrinha? *Pé no chão, pé no chão.*
Sem falar sobre a pequena "homenagem" (podem acreditar, pequena mesmo) aos sucessos de bilheteria Harry Potter, Toy Story 3 e o meu bebê Eclipse. Uma espécie de remix com as falas dos personagens em determinada cena dos filmes. Mas nem o marketing (mal) feito (para atrair maior audiência...?) e a breve frustração dos fãs (com exceção de mim - cara, eu simplesmente amo tudo o que eles fazem), conseguiram tirar o brilho da premiação.
Ao fim da cerimônia, crianças de uma escola pública de Nova York *insira aqui o sorriso da Garota de NY*, de 10 e 11 anos, cantaram "Somewhere Over the Rainbow", famosa canção escrita e gravada no final dos anos 30, e regravada por vários artistas, como os Beatles (mais bela ainda na voz do havaiano Israel Kamakawiwo'ole), encerrando uma noite maravilhosa, elegante e cultural.Vamos aos vencedores...

Mehor Direção de Arte: “Alice no País das Maravilhas” | Melhor Fotografia: “A Origem” | Melhor Atriz Coadjuvante: Melissa Leo | Melhor Curta de Animação: “The Lost Thing” | Melhor Longa de Animação: “Toy Story 3” | Roteiro Adaptado: “A Rede Social” | Roteiro Original: “O Discurso do Rei” | Melhor Filme em Língua Estrangeira: “Em um mundo melhor” (Dinamarca) | Melhor Ator Coadjuvante: Christian Bale | Melhor Trilha Sonora Original: “A Rede Social” | Melhor Mixagem de Som: “A Origem” | Melhor Edição de Som: “A Origem” | Melhor Maquiagem: “O Lobisomem” | Melhor Figurino: “Alice no País das Maravilhas” | Melhor Documentário de Curta-Metragem: “Strangers no More” | Melhor Curta-Metragem: “God of Love” | Melhor Documentário: “Trabalho Interno” | Melhores Efeitos Visuais: “A Origem” | Melhor Montagem: “A Rede Social” | Melhor Canção Original: “We Belong Together”, de “Toy Story 3” | Melhor Diretor: Tom Hooper, de “O Discurso do Rei” | Melhor Atriz: Natalie Portman, de “Cisne Negro” | Melhor Ator : Colin Firth, de “O Discurso do Rei” | Melhor Filme: “O Discurso do Rei”
> Destaque para os discursos emocionantes dos atores vencedores: o britânico Colin Firth e a gravidíssima Natalie Portman.
Lembrando que Vivien Leigh, uma de minhas atrizes favoritas e protagonista do meu amado "...E O Vento Levou" (além do inesquecível "Uma Rua Chamada Pecado" e tantos outros), foi a primeira atriz estrangeira (Leigh nasceu em 1913, na Índia, quando o país ainda pertencia ao Império Britânico) a ganhar o Oscar de Melhor Atriz. Obrigada, Vivien, mesmo tendo partido muito antes de meu nascimento, por me motivar. E obrigada, mãe, por me dizer que meu sonho não é impossível; que um dia eu posso subir naquele palco, receber aquele prêmio e usar um vestido tão lindo quando o delas. Isso é tudo o que preciso ouvir. 

Oh! E no domingo, antes do começo da transmissão do Oscar, o Fantástico exibiu uma reportagem maravilhosa, sobre o último drive-in brasileiro (uma espécie de 'cinema ao ar livre'), em Brasília. Mostrava também o sonho da mulher responsável por exibir os filmes, Marisa da Silva, que saiu do Piauí para tentar a vida no Distrito Federal, mas sempre desejou ser uma atriz de sucesso. Triste por não estar dentro do telão, mas feliz por apreciar seus ídolos e filmes preferidos, Marisa disse algo que chamou minha atenção: "Quem não sonha, não sobrevive. Viva o cinema! Viva a sétima arte! ". Faço das palavras dela, as minhas.

The New York Girl won't give up of your dreams. she was born to receive that gold statuette. Well, she thinks.